AMOR | Para ti, que um dia a vais ter.

Fugaz mas ao mesmo tempo duradouro. O meu amor por ela não aconteceu logo, não foi amor à primeira vista. Apaixonei-me pelas curvas dela desde o primeiro dia que a vi. Quis lançar-lhe aquele meu charme que tão característico diziam ser meu. Dei uma de conquistador, mas não arrebatei o coração dela. Ela era dura, era desconfiada e esquecida. Não tinha o bom hábito de me responder a cada mensagem que lhe mandava desde que consegui o seu número. Ela era das difíceis, talvez pela dor que já o seu coração acumulava. Não fraquejava ou acreditava. Acho que demorou até ela se acreditar mesmo que deixei de estar apaixonado cada curva do seu corpo para me render ao seu doce e frágil coração. 

Tê-la para mim foi das melhores conquistas que algum dia poderia ter. Ela não era um troféu, ela era a minha guerra toda. O sangue derramado, foi cada lágrima que chorei por a ver partir magoada comigo e as minhas tropas eram cada toque das minhas mãos no meu corpo, que doíam quando ela me dizia que eu não a amava de verdade.

Eu amei-a, cada milésimo de segundo da minha vida, mas não o disse. Fraquejei quando devia ser forte. Talvez um dia ela encontre alguém que a ame tanto quanto eu, embora eu ache isso dificil. Mas desejo-lhe isso, porque a dor de hoje eu não a ter do meu lado será a alegria de alguém que outrora a terá nos seus braços. Ela merece o mundo, e eu não lhe soube dar.

Só espero que um dia tu lhe possas dar tudo aquilo que ela merece e muito mais. Que ela não perca toda aquela loucura e vontade de sonhar. Ela sonha como ninguém, e ambiciona tanto que esses sonhos se tornem verdades. Faz com que parte desses sonhos se tornem realidade. Dá-lhe a mão e o beijo na testa que ela tanto adora. Segura-a. Faz-la feliz. Faz-la ser tudo aquilo que eu nunca consegui fazer com que ela fosse.