terça-feira, 29 de julho de 2014

CONVERSAS DE VARANDA | A Arte De Escrever


Refugiu-me na escrita sempre que quero libertar cá  fora o que me atormenta ou me deixa feliz por dentro. Vejo na arte de escrever a minha salvação, como se uma droga fosse, um vicio mesmo. Uma necessidade tão incontrolável que ás vezes dou por mim a rabiscar numa folha meia dúzia de palavras que já não aguentava tê-las só para mim. Sempre preferi o papel e a caneta. O teclado de um computador não faz tão sentido para mim. Primeiro no papel e só depois no computador. 
Não tenho a sabedoria do "bem escrever", e sei perfeitamente que nunca serei uma escritora incrivelmente boa com dezenas de livro no top mundial dos mais lidos, mas reconheço que também não sou somente um poço de palavras desconectadas e sem sentido algum. 
Junto as palavras como quem junta as peças de um puzzle. Um puzzle só faz sentido se todas as peças estiverem corretamente juntas, tal como as palavras. Juntas, as palavras, podem formas frases surpreendentemente carregadas de emoções, de sentimentos realmente puros.

Exprimir sentimentos para com as pessoas que gosto nunca foi tarefa dificil para mim. Mas sinto que o faço melhor escrevendo. Que ao ler o que escrevo as pessoas vão perceber melhor e de uma maneira mais simplista aquilo que eu sinto por elas. Parece ridiculo eu sei, até porque dizem que devemos mostrar o que sentimos quando estamos com as pessoas. E eu mostro, não o deixo de o fazer. Só acrescento mais com a escrita. Porque as palavras quando ditas com cabeça, tronco e membros podem ser do mais sincero alguma vez visto.

2 comentários:

Cláudia S. Reis disse...

Revi-me completamente neste teu texto!
Nunca deixes de escrever :)

Cláudia S. Reis disse...

Revi-me completamente neste teu texto!
Nunca deixes de escrever :)