A idade, as situações da vida - não que seja uma expert nas lides do amor - faz-nos mudar opiniões e refutar frases feitas, ainda mais.
Estar perante uma situação fez-me ver que aquilo que outrora eu questionava, tornou-se uma quase certeza. E digo quase certeza, porque não senti que o meu amor passasse totalmente a ódio. Foi um quase ódio mais raiva, se é que me faço perceber.
Aquele amor viu-se frágil. Eu senti-me frágil e enraivecida, mas nunca odiei quem me magoou. Era uma mistura de raiva, medo e fúria, mas ódio nunca.
Está, para mim, tão alto o patamar do ódio que muito dificilmente eu iria alcança-lo, principalmente por uma pessoa que um dia amei tanto. Para mim o ódio não se sobrepõe ao amor nunca. Podem-me fazer muito mal, mas odiar será muito dificil. Por que para eu odiar certamente foi porque nunca amei essa pessoa!
3 comentários:
Essa relação amor/ódio faz-me imensa confusão! Tal como referiste, só se chega ao cúmulo do ódio se, de facto, não se amou verdadeiramente! Inocente ou não, eu cá acho que o amor é indestrutível, venha o que vier :)
concordo com a Carolina, acho que quando se ama, ama-se para sempre, mesmo que apareçam outras pessoas na nossa vida.
segui *
Eu concordo com o que disseste. Passamos por imensas fases. A raiva é a primeira, e a última acaba muitas vezes por ser a indiferença. Mas ódio acho que nunca chegamos verdadeiramente a sentir
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